- Que utilidade tem a mediunidade de vidência?
Divaldo Franco – A utilidade é a de desvelar os painéis do mundo espiritual, sabendo observá-los, e, melhor ainda, mantendo discrição ao traduzi-los, para não a transformar num informativo de leviandades.
- Qual a colaboração que um médium vidente pode dar no transcurso de uma sessão mediúnica?
Divaldo Franco – Fazendo observações, anotando pontos capitais e colaborando com o médium doutrinador, para que ele esteja informado da qualidade dos espíritos que ali se comunicam.
- É sempre segura e permanente essa faculdade?
Divaldo Franco – Como toda faculdade mediúnica, ela é transitória e oscilante, dependendo muito do estado moral do médium.
- Por que dois médiuns enxergam, ao mesmo tempo, quadros diferentes?
Divaldo Franco – Porque as percepções visuais são em faixas vibratórias, que oscilam de acordo com o grau de adiantamento do espírito do médium. Um registra uma faixa, na qual se manifestam os espíritos, e outro registra um tipo de faixa diversa.
Ocorre, também, que a maioria dos médiuns videntes é clarividente e, nesse caso, a imaginação, quando indisciplinada, elabora construções e imagens que ele não sabe traduzir, perturbando-se com aquilo que capta.
- Podem, simultaneamente, dois médiuns, em se referindo à mesma entidade, fazer descrições diferentes e serem verídicas, ambas?
Divaldo Franco – Seria o mesmo que duas pessoas de graus de cultura diversos descrevendo uma tela. Cada uma informará os detalhes que lhe chamem a atenção, com as possibilidades da sua capacidade descritiva. Mas o conjunto geral será o mesmo.
- Deverá ser?
Divaldo Franco – Deve ser.
Retirado do livro “Diretrizes de Segurança”
Por Divaldo P. Franco e J. Raul Teixeira