O citoplasma que é, no fundo, o elemento intersticial de vinculação das forças fisiopsicossomáticas (corpo físico e perispírito), obriga as célulasao trabalho de que necessita para expressar-se, trabalho este que, à custa de repetições quase infinitas, se torna perfeitamente automático para as unidades celulares que se renovam, de maneira incessante, na execução das tarefas que a vida lhes assinala.
André Luiz (Uberaba, 29 de Janeiro de 1958) [56 - página 45]
(Ver: Células e Perispírito)
Cada proteína funcional em nosso corpo é uma “imagem” complementar de um sinal do ambiente. Se não houvesse um sinal para complementá-las elas não teriam função. Isso significa que cada proteína em nosso organismo é um complemento físico-eletromagnético de algo no ambiente. Como somos máquinas de proteína, por definição somos feitos à imagem do ambiente, seja ele o chamado universo ou, como muitos preferem chamá-lo, o próprio Deus.
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O organismo fluídico, caracterizado por seus elementos imutáveis, é o assimilador das forças protopásmicas, o mantenedor da aglutinação molecular que organiza as configurações típicas de cada espécie, incorporando-se, átomo por átomo, à matéria do germe e dirigindo-a, segundo a sua natureza particular.
71– Pág 130 - Emmanuel - 1938
- Pergunta feita por Salvador Gentile ao médium Francisco Cândido Xavier: Chico Xavier, o que é o perispírito? Como ele atua sobre o corpo embrionário para plasmar-lhe as formas e como se liga e atua sobre o organismo já formado?
- Resposta: Seria licito somente examinar o problema do ponto de vista rigoroso da Ciência. Portanto, esperemos que a Ciência amplie estudos e pesquisas a respeito do corpo espiritual para não criarmos quaisquer fantasias em nome da Religião, em redor de assunto assim tão sério.
Sabemos que nos últimos cinqüenta anos, é que a Ciência, especialmente a Ciência Médica, vem obtendo êxitos matemáticos no estudo da vida orgânica no corpo físico. Tanto é assim, que a Medicina, atualmente, vem criando setores especializados em várias direções.
A vida física se reveste ainda de tantas complexidades e nos impõe tantos desafios, que, por enquanto, a existência do corpo espiritual, evidentemente positiva, exige perquirições detalhadas a fim de patentear-se no mundo. O perispírito, a rigor, é problema de ciência, conquanto nele respeitemos a matriz, a fábrica de modelos, a oficina dos clichês mentais que nos orientam a vida no corpo terrestre.
Esperemos que a Ciência na Terra se pronuncie, oportunamente, a respeito.
Complementando estudo publicado no Nature, o biofísico F. Weinhold concluiu:
· “Quando os livros de química servirão para ajudar ao invés de se colocarem somente como barreiras para a perspectiva da mecânica quântica sobre o funcionamento das moléculas?
· Quais são as forças que fazem com que as moléculas se movimentem e adotem formatos tão complexos?
Não procure as respostas em um livro de química orgânica” (Weinhold, 2001). A química orgânica oferece base mecânica para a biomedicina; mas, como observa Weinhold, esse ramo da ciência está tão defasado que seus livros sequer mencionam a mecânica quântica. Os pesquisadores da medicina convencional não compreendem os mecanismos moleculares que são a base da vida.
Centenas de estudos científicos realizados nos últimos 50 anos revelam que “forças invisíveis” do espectro_eletromagnético têm grande impacto sobre o funcionamento da biologia. Essas energias englobam...
· as microondas,
· as freqüências de rádio,
· as cores visíveis,
· as baixas freqüências,
· as freqüências acústicas
· e até mesmo uma nova forma de força chamada energia escalar.
Frequências e padrões específicos de radiação eletromagnética...
· regulam o DNA o RNA, a síntese das proteínas,
· alteram a função e o formato das proteínas,
· controlam os genes, a divisão das células, sua diferenciação, a morfogênese (processo pelo qual as células se agrupam, formando órgãos e tecidos), a secreção hormonal, o crescimento e as funções nervosas.
Cada uma dessas atividades celulares tem um comportamento específico que contribui para o desenvolvimento da vida. Embora esses estudos tenham sido publicados em alguns dos periódicos biomédicos mais respeitados, suas descobertas revolucionárias ainda não foram incorporadas ao currículo das escolas de medicina (Liboff, 2004; Goodman e Blank, 2002; Sivitz, 2000; Jin et ai., 2000; Blackman et ai., 1993; Rosen, 1992; Blank, 1992; Tsong, 1989; Yen-Patton et ai., 1988).
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As alterações epigenéticas desempenham papel importante na diferenciação celular, permitindo a existência de células com distintas funções, apesar de carregarem o mesmo material genético. Isto leva necessariamente à existência de códigos epigenéticos responsáveis pela regulação genômica, exercida principalmente por grupos metil e proteínas conhecidas com o histonas.
Revista MENTE / CÉREBRO - SCIENTIFIC AMERICAN - ANO XV - Nº 181 - página 48.